segunda-feira, outubro 17, 2011

Do Orçamento

Muito se disse, diz e dirá, durante os próximos tempos, sobre as finanças para o ano que se avizinha.
Mais irá ser dito.
Mas o que me preocupa, já, é o Orçamento para 2013. E porquê?
Pelo simples facto de se isto não correr bem, teremos ajustes durante o próximo ano. E, segundo me parece, porque partilhamos algo com os nossos congéneres gregos, viveremos (não vivemos já?) eventualmente, um planeamento mensal. O orçamento para um mês.
Se assim for feito aproxima-se muito da realidade das famílias portuguesas.

Mas proponho algo interessante para ajudar a reduzir a despesa do próximo ano e embora pareça simbólica, não é. Tem impacto direto nas finanças do país.

Acabar, desde já, com TODAS as subvenções que os altos dirigentes, seus chefes de gabinete, adjuntos, secretários de estado, sub-secretários de estado, auxiliares e afins da administração central usufruem.

Nenhum português, seja da função pública ou do privado, usufrui dessas "regalias". Eu não tenho direito enquanto trabalhador, julgo que os meus representantes, que gerem os meus impostos, também não deverão usufruir de tal "direito".
Tal como todos os portugueses, deverão deslocar-se para o seu trabalho, procurar residência e pagar todas as demais despesas com o seu salário (até pode ser "alto", nem me chateia isso).
Como qualquer português por eles representados.

Estas medidas não são simbólicas. Têm impacto direto porque "atacam" não só os que se encontram em altos cargos, mas também os que estão nos cargos intermédios.

Façamos uma petição para ser referendada e constitucionalizada!