quarta-feira, setembro 12, 2012

Democracia


A minha proposta para a democratização e responsabilização real do nosso país:

A votação nominal é um dos pontos que tenho defendido.
Há muito tempo.
Não digo que seja imperativo terminar com a representatividade dos partidos, mas sim responsabilizar essa mesma representatividade.
Como sugestão, em eleições legislativas os partidos na apresentação da lista colocam os candidatos a deputados (e esta designação muda tudo) que pretendem eleger em cada círculo eleitoral.

Aquando das eleições teríamos boletins diferenciados por distrito. Sendo apresentados os candidatos na lista onde o eleitor exerceria o seu direito de voto. Neste caso, escolheria os deputados de sua confiança e não o partido, colocando o ónus do cumprimento legislativo na responsabilização de cada candidato a deputado.

Assim, por cada círculo eleitoral cada partido teria a responsabilidade de criar uma lista de candidatos onde constasse, apenas, o número máximo possível de eleger. Sendo possibilitada, também, a candidatura de cidadãos independentes de esferas partidárias.

E os eleitores escolheriam os deputados em conformidade.
Isto obrigaria a empenho dos candidatos a deputados no cumprimento das suas obrigações para com o círculo eleitoral pelo qual seriam eleitos. Julgo que após três ciclos eleitorais (com a verdadeira responsabilização) o panorama político estaria mais credível.

Associando a este sistema (já por si mais transparente e democrático) medidas de bloqueio como a residência dos candidatos ser referente à região por onde se candidata, limites mínimos de idade (a título de exemplo - 30 anos) e a existência de carreira profissional e contributiva (daí o factor idade), redução de benefícios e regalias (as excessivas que vão além da remuneração) conseguiriamos cativar os verdadeiros portugueses de caracter.

Temos de mudar a nossa forma de responsabilizar a democracia.

Um voto de cada vez.

Saudações portuguesas,
José Cunha