quarta-feira, setembro 12, 2012

Democracia


A minha proposta para a democratização e responsabilização real do nosso país:

A votação nominal é um dos pontos que tenho defendido.
Há muito tempo.
Não digo que seja imperativo terminar com a representatividade dos partidos, mas sim responsabilizar essa mesma representatividade.
Como sugestão, em eleições legislativas os partidos na apresentação da lista colocam os candidatos a deputados (e esta designação muda tudo) que pretendem eleger em cada círculo eleitoral.

Aquando das eleições teríamos boletins diferenciados por distrito. Sendo apresentados os candidatos na lista onde o eleitor exerceria o seu direito de voto. Neste caso, escolheria os deputados de sua confiança e não o partido, colocando o ónus do cumprimento legislativo na responsabilização de cada candidato a deputado.

Assim, por cada círculo eleitoral cada partido teria a responsabilidade de criar uma lista de candidatos onde constasse, apenas, o número máximo possível de eleger. Sendo possibilitada, também, a candidatura de cidadãos independentes de esferas partidárias.

E os eleitores escolheriam os deputados em conformidade.
Isto obrigaria a empenho dos candidatos a deputados no cumprimento das suas obrigações para com o círculo eleitoral pelo qual seriam eleitos. Julgo que após três ciclos eleitorais (com a verdadeira responsabilização) o panorama político estaria mais credível.

Associando a este sistema (já por si mais transparente e democrático) medidas de bloqueio como a residência dos candidatos ser referente à região por onde se candidata, limites mínimos de idade (a título de exemplo - 30 anos) e a existência de carreira profissional e contributiva (daí o factor idade), redução de benefícios e regalias (as excessivas que vão além da remuneração) conseguiriamos cativar os verdadeiros portugueses de caracter.

Temos de mudar a nossa forma de responsabilizar a democracia.

Um voto de cada vez.

Saudações portuguesas,
José Cunha

segunda-feira, outubro 17, 2011

Do Orçamento

Muito se disse, diz e dirá, durante os próximos tempos, sobre as finanças para o ano que se avizinha.
Mais irá ser dito.
Mas o que me preocupa, já, é o Orçamento para 2013. E porquê?
Pelo simples facto de se isto não correr bem, teremos ajustes durante o próximo ano. E, segundo me parece, porque partilhamos algo com os nossos congéneres gregos, viveremos (não vivemos já?) eventualmente, um planeamento mensal. O orçamento para um mês.
Se assim for feito aproxima-se muito da realidade das famílias portuguesas.

Mas proponho algo interessante para ajudar a reduzir a despesa do próximo ano e embora pareça simbólica, não é. Tem impacto direto nas finanças do país.

Acabar, desde já, com TODAS as subvenções que os altos dirigentes, seus chefes de gabinete, adjuntos, secretários de estado, sub-secretários de estado, auxiliares e afins da administração central usufruem.

Nenhum português, seja da função pública ou do privado, usufrui dessas "regalias". Eu não tenho direito enquanto trabalhador, julgo que os meus representantes, que gerem os meus impostos, também não deverão usufruir de tal "direito".
Tal como todos os portugueses, deverão deslocar-se para o seu trabalho, procurar residência e pagar todas as demais despesas com o seu salário (até pode ser "alto", nem me chateia isso).
Como qualquer português por eles representados.

Estas medidas não são simbólicas. Têm impacto direto porque "atacam" não só os que se encontram em altos cargos, mas também os que estão nos cargos intermédios.

Façamos uma petição para ser referendada e constitucionalizada!

sexta-feira, junho 10, 2011

O Dia de Portugal


Hoje, 10 de Junho, celebramos o dia da nossa nação.
Devemos sentir orgulho na nossa longínqua história nos bons momentos e aprender com os erros nos maus momentos.
Ao longo dos séculos errámos, acertámos e chegámos até aqui. Sem rumo. Uma nação à deriva, dependente de vícios instalados ao longo do tempo, que vive de futilidades e não se valoriza enquanto unidade.
Somos reconhecidos como o segundo povo, de todo o mundo, que melhor recebe, que melhores condições proporciona para quem quer trabalhar em Portugal.
Sinto orgulho nisso.
Muito. Mas constato alguns aspetos desta particularidade:
  • Normalmente, recebemos famílias inteiras que se alojam em determinada zona;
  • Proporcionamos trabalho para os elementos dessas famílias, principalmente na zona costeira, nos grandes centros;
  • Muitas vezes esse trabalho não é do mais qualificado;
Observamos que somos capazes de receber bem (algo intrinsecamente português) mas devemos verificar se temos a casa arrumada.
Devemos continuar esta nossa característica, mas devemos também pensar outras.
Vejamos, proporcionamos a quem vê Portugal como um destino, para se realizar profissionalmente, as condições ideais para tal, mas que dizer do que acontece com os portugueses?
As famílias são fragmentadas.
Principalmente aquelas que florescem no interior.
Todos argumentam a questão da crescente emigração (supostamente qualificada) dos recentes jovens adultos, mas devemos observar que essa emigração começou/começa mesmo dentro das nossas fronteiras.Link

O nosso país não garante a unidade familiar, pelo contrário, promove a fragmentação, promove o "cada um por si", renega a unidade.

E onde é que verificamos isto?

Basta observar a densidade demográfica do país e a sua evolução ao longo das últimas três décadas.

Quem me conhece sabe que defendo, há muito tempo, uma aproximação à Europa, mas territorial.

Terá menos custos para nós e para os nossos vizinhos. Criaremos riqueza dentro das nossas fronteiras.

Mas o que é que se verifica?

Pegando na palavra tão usada pelo nosso Presidente da República, as "gentes do interior" juntam-se à diáspora que se encontra no litoral, nas grandes metrópoles.
Separando-se das famílias, dos amigos.

Esta é a realidade do nosso país.
Estamos fragmentados, desiludidos e descrentes.

Dizem-nos para nos voltarmos para o interior.
Falam muito da mobilidade.

Era bom que fosse tão fácil como lançar palavras ao vento ou escreve-las no universo digital.

A realidade é tão cruel como simples.

Não existe, verdadeiramente, mobilidade no nosso pequeno país.

É mais "fácil" ir ao centro da Europa uma vez por mês para os "emigrantes" residentes em Lisboa, do que visitarem a família no interior profundo do nosso norte.

Mais "fácil" e mais "barato".

Neste Dia de Portugal, tal como há muitos anos atrás nos disseram para olharmos para o exterior e conquistarmos o mundo, digo, do fundo do meu sentimento português, olhemos para nós.

Olhemos para nós e voltemos a conquistar Portugal. Construamos, cá dentro, o nosso futuro.

Sem demagogia. Sem pseudo-política. Com trabalho.

Viva os Portugueses!

domingo, maio 02, 2010

P'ra semana

quinta-feira, março 25, 2010

Politiquices e redes sociais

Descobri que o PP tem facebook. Interroguei-me sobre outros partidos e reparei que o PCP deverá ter foicebook...

quinta-feira, dezembro 31, 2009

2009 - Balanço

1. Início. Desespero. Definição.
2. Sereno. Romântico. Conhecedor.
3. Mágico. Apaixonado. Vivo.
4. Divertido. Calmo. Verdadeiro.
5. Festivo. Meu. Pré-decisivo.
6. Viajado. Aventureiro. Cansativo.
7. Extremado. Exausto. Exagerado.
8. Mudança. Trapalhão. Pensativo.
9. Trabalhoso. Viajado. Mágico.
10. Exasperante. Trabalhoso. Cansativo.
11. Ansioso. Pensativo. Cansativo.
12. Festivo. Finalmente. Fim.

quarta-feira, dezembro 23, 2009

Boas festas

A todos um Feliz Natal e umas boas festas!

segunda-feira, dezembro 07, 2009

21/12/2009 - dia da minha defesa...

domingo, novembro 29, 2009

Electricidade por Wireless � O Mundo sem fios http://ping.fm/Cy5yr
O Xavi Garcia aumentou a vantagem sobre o Sporting para 12 pontos... Na cabeça! :)