Nestes dias estive à conversa com uns amigos e abordamos o tema dos blogs, muito usados nos últimos tempos. Comecei por pensar como seriam feitos antigamente, séculos atrás, os blogs.
Pois é, como fariam os homens da idade média ou até ao fim do século 19?!
Bem, ocorreram diversas formas de encarar este tema. O primeiro foi a nível da conversa propriamente dita. Dois amigos, ou mais, dialogam sobre um tema e a determinada altura, no fim da dissertação de uma das pessoas, um deles usa a fantástica frase: "Olha pá, quero comentar esse teu pensamento." Assim está resolvido o problema dos comentários ao pensamento de uma pessoa, mas logo surgiu outra falha no meu pensamento.
Mas como manter os pensamentos e os comentários visíveis a todos? A pessoa não poderia estar constantemente a repetir a sua conjectura nem o outro poderia estar sempre a comentá-la da mesma maneira.
Então poder-se-ia criar um local público onde qualquer pessoa colocava os seus pensamentos. Ora já tou a imaginar a situação: chega um indivíduo a uma praça de uma vila e coloca lá o seu pensamento acerca do jogo (um jogo qualquer) realizado no fim-de-semana anterior.
"Penso eu que a equipa não demonstrou toda a sua capacidade. O resultado poderia ser um pouco melhor, pois perdemos por 15-0, mas se o treinador tirasse o Hugo Desleal talvez tivéssemos conseguido aumentar a nossa cultura táctica. "
Claro está que surgiriam inúmeros comentários a seguir a este post colado com cuspe numa parede medieval. Provavelmente os anónimos não seriam tão anónimos assim...
Esta é uma coisa absurda, mas que obriga a pensar.
Não estarão os blogs a monopolizar os meios de dialogar do ser humano?!
Não conversaremos posteriormente sobre os nossos blogs, os nossos posts, os nossos comentários?
Em vez de conversar faremos comentários aos comentários dos nossos comentários?
Bem, vindo isto de uma pessoa que está aqui a "blogar" até que é engraçado pensar nestes termos...
Coisa mesmo esquisita esta que acabei de coisar...
Pois é, como fariam os homens da idade média ou até ao fim do século 19?!
Bem, ocorreram diversas formas de encarar este tema. O primeiro foi a nível da conversa propriamente dita. Dois amigos, ou mais, dialogam sobre um tema e a determinada altura, no fim da dissertação de uma das pessoas, um deles usa a fantástica frase: "Olha pá, quero comentar esse teu pensamento." Assim está resolvido o problema dos comentários ao pensamento de uma pessoa, mas logo surgiu outra falha no meu pensamento.
Mas como manter os pensamentos e os comentários visíveis a todos? A pessoa não poderia estar constantemente a repetir a sua conjectura nem o outro poderia estar sempre a comentá-la da mesma maneira.
Então poder-se-ia criar um local público onde qualquer pessoa colocava os seus pensamentos. Ora já tou a imaginar a situação: chega um indivíduo a uma praça de uma vila e coloca lá o seu pensamento acerca do jogo (um jogo qualquer) realizado no fim-de-semana anterior.
"Penso eu que a equipa não demonstrou toda a sua capacidade. O resultado poderia ser um pouco melhor, pois perdemos por 15-0, mas se o treinador tirasse o Hugo Desleal talvez tivéssemos conseguido aumentar a nossa cultura táctica. "
Claro está que surgiriam inúmeros comentários a seguir a este post colado com cuspe numa parede medieval. Provavelmente os anónimos não seriam tão anónimos assim...
Esta é uma coisa absurda, mas que obriga a pensar.
Não estarão os blogs a monopolizar os meios de dialogar do ser humano?!
Não conversaremos posteriormente sobre os nossos blogs, os nossos posts, os nossos comentários?
Em vez de conversar faremos comentários aos comentários dos nossos comentários?
Bem, vindo isto de uma pessoa que está aqui a "blogar" até que é engraçado pensar nestes termos...
Coisa mesmo esquisita esta que acabei de coisar...
1 comentário:
Não é nada esquisito este texto. É verdade! Quantas pessoas não estarão fechadas em casa e que parecem que têm medo do mundo?
Nada como estar em frente a um café à conversa com as pessoas. Mas isto do blog tem uma coisa boa, entra-se em contacto com outras pessoas que não conhecíamos e ficamos amigos...
Espero pela tua vinda à capital... :P
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