Ontem, ao fim da tarde, recebi um telefonema de uma instituição, gostariam de falar com o meu pai para angariação de fundos. Como me encontrava só, em casa, pedi amavelmente para ligarem outra vez hoje.
Até aqui tudo bem. Nada demais, pensei eu. Uma contribuição para instituições de caridade é algo que nos deveremos fazer.
Esta manhã, não estando ainda acordado, ligaram.
Desta vez quem atendeu foi a minha mãe, voltaram a repetir o discurso, mas, como a minha mãe lhes disse, o meu pai encontrava-se a dormir.
Estaria tudo normal caso dissessem que voltariam a ligar durante a tarde, mas não...
Ligaram mais três!!! vezes durante a mesma manhã, sendo as chamadas atendidas pela minha mãe ou pela minha irmã.
O enervante dessas três!!! vezes é que perguntavam sempre se o meu pai já estava acordado. Como se lhes dissesse respeito aquilo que ele faz durante as suas férias.
E fizeram uma última chamada.
Desta vez quem atendeu foi a minha pessoa.
Identificaram-se, outra vez, como sendo de uma instituição sem fins lucrativos, RENASCER se a memória não me atraiçoa e perguntaram-me se um tal de "Jorge Silva" não estava.
Achei bastante estranho, era a sexta chamada em menos de 24 horas, pois deveriam saber perfeitamente o nome do meu pai. Mas pronto.
Repete-se o discurso das chamadas anteriores e aí não me contive. Questiono a pessoa que se encontra do outro lado, que nunca se identificou, se pretendem que as pessoas contribuam com donativos para eles fazerem chamadas a torto e a direito e incomodar quem se encontra de férias.
Talvez tenha sido um pouco ríspido, mas enervou-me. Sabia, sem presunção, que se não os confrontasse, voltariam a ligar.
De bom grado contribuiríamos para a instituição, mas assim...
Esta situação encheu a minha mente com diversas questões.
Sou completamente a favor (esperando que todos o sejam) de todas as instituições de carácter social, no sentido de ajudar quem precisa. Penso ter feito, quando me foi possível, algo para ajudar alguém.
Agora não me parece correcto dispender possíveis fundos em seis chamadas para um só indivíduo!!!
"Contribua. Por mais simbólico que seja." Foi a mensagem.
Penso que as telecomunicações portuguesas não colocam o serviço gratuitamente.
Alguém as pagará! Mas quem? Os contribuintes, pois claro.
Devemos ajudar quem necessita da nossa ajuda, não devemos nunca, mas mesmo nunca, deixar de nos revoltar com situações como esta.
Até aqui tudo bem. Nada demais, pensei eu. Uma contribuição para instituições de caridade é algo que nos deveremos fazer.
Esta manhã, não estando ainda acordado, ligaram.
Desta vez quem atendeu foi a minha mãe, voltaram a repetir o discurso, mas, como a minha mãe lhes disse, o meu pai encontrava-se a dormir.
Estaria tudo normal caso dissessem que voltariam a ligar durante a tarde, mas não...
Ligaram mais três!!! vezes durante a mesma manhã, sendo as chamadas atendidas pela minha mãe ou pela minha irmã.
O enervante dessas três!!! vezes é que perguntavam sempre se o meu pai já estava acordado. Como se lhes dissesse respeito aquilo que ele faz durante as suas férias.
E fizeram uma última chamada.
Desta vez quem atendeu foi a minha pessoa.
Identificaram-se, outra vez, como sendo de uma instituição sem fins lucrativos, RENASCER se a memória não me atraiçoa e perguntaram-me se um tal de "Jorge Silva" não estava.
Achei bastante estranho, era a sexta chamada em menos de 24 horas, pois deveriam saber perfeitamente o nome do meu pai. Mas pronto.
Repete-se o discurso das chamadas anteriores e aí não me contive. Questiono a pessoa que se encontra do outro lado, que nunca se identificou, se pretendem que as pessoas contribuam com donativos para eles fazerem chamadas a torto e a direito e incomodar quem se encontra de férias.
Talvez tenha sido um pouco ríspido, mas enervou-me. Sabia, sem presunção, que se não os confrontasse, voltariam a ligar.
De bom grado contribuiríamos para a instituição, mas assim...
Esta situação encheu a minha mente com diversas questões.
Sou completamente a favor (esperando que todos o sejam) de todas as instituições de carácter social, no sentido de ajudar quem precisa. Penso ter feito, quando me foi possível, algo para ajudar alguém.
Agora não me parece correcto dispender possíveis fundos em seis chamadas para um só indivíduo!!!
"Contribua. Por mais simbólico que seja." Foi a mensagem.
Penso que as telecomunicações portuguesas não colocam o serviço gratuitamente.
Alguém as pagará! Mas quem? Os contribuintes, pois claro.
Devemos ajudar quem necessita da nossa ajuda, não devemos nunca, mas mesmo nunca, deixar de nos revoltar com situações como esta.
6 comentários:
Aí é uma questão de inteligência e bom senso. Na ânsia de arranjar quem contribua (parcos são os voluntários) não pararam de chatear acabeça à mesma pessoa fazendo com que se perdesse as estribeiras. É como a pessoa tão apaixonada, tão apaixonada que se transforma numa lapa na esperança de conquistar a sua cara metade. Só leva ao afastamento compulsivo. E nada te diz que os rapazes das chamadas não ganhassem à percentagem, o que faz a insistência ainda mais compulsiva...
Não há pachorra!
eu tb sou a favor dos donativos para este tipo de instituições,mas atura-los de 5 em 5 minutos...por favor...por falar em donativos, hoje parei numa rotunda a caminho de Pte de Lima para a minha mãe dar o seu contibuto para os Bombeiros Voluntários de Braga, os quais não disseram nada...limitaram-se a receber o dinheiro e dar-nos umas rifas, as quais, só quando chegamos a casa nos apercebemos, dizem respeito a um sorteio de 10 premios, entre os quais 3 carros! Já agora confesso que nao me emportava nada de ser uma premiada com um deles...mas isso é por causa do meu novo e crescente vicio de conduzir, o que acho que é compreenssível!:P
Tiveste bem mano...eu já não os aturava!!!!
Sim, as "emportações" estão a dar que falar... :D
Com jeitinho ainda ganhas o carro...
É que os bombeiros também não precisam dele, eles andam mais numa onda de helicópteros...
Se calhar, eles gostariam de participar num sorteio de alguns... :D
Isto é o k da escrever sob pressão...obrigas-me a enganar!:@ :D
Quanto aos helicopteros, eles até os podiam ganhar, mas depois onde iam estacionar a viatura para fazerem os peditorios?nas rotundas?
LOLOLOL!!!!
Vamos dar donativos e ajudar quem precisa. Mas há realmente daquelas pessoas. Quantas vezes não estamos a tomar o nosso café numa esplanada e somos logo abordados por pessoas e miudos, com pensos, borda de água, um cigarro, enfim... Quando querem ser chatos! Livra!
Ajudar quem precisa sim senhor! Mas ajudar quem nos chateia de morte aí já ponderamos e passamo-nos da cabeça! E então quando usam miudos só tenho vontade de bater nos pais...
Enviar um comentário